I

Escondido em cada coisa, no pensar vibrante
De cada ínfima partícula, procuro incessantemente
A perfeição do Ser. Elas o são, modesta
Ou imponentemente, esquecidas ou sobrestimadas,
No seu exacto lugar;
E derivam, ao acaso, nas várias correntes
De um só oceano de caos.
Não há mundos inanimados, e porém,
Tudo parece tão mais vivo quando o imaginamos,
Comparado à sórdida realidade.
Mesmo o nada – tão mais cheio, provável, certo,
Quando o sonhamos.
À falta de uma realidade lógica, congruente,
Embrenho-me nos enredos nublosos da minha mente.
Não há momentos perdidos, e ainda assim,
Por vezes vivemos para objectivos incertos, indefinidos –
- nunca inexistentes.
1 Comments:
Sim senhora! Um belo blog com, ainda poucos mas, espero eu, muitos mais poemas e dissertações de uma moça que, estou certo, tem muito a dizer.
Gostei muito destes que li e fico à espera de mais publicações! ***
João P.
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